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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Não há o que comentar... E depois dizem que não existe fim de mundo!?!?


Filha é suspeita de tramar a morte dos pais emAlphaville, na Grande SP
Publicada em 04/11/2010 às 11h24m
Roberta, entre os pais assassinados há um mês - Reprodução/TV Globo
SÃO PAULO - A filha de um casal de empresários é apontada pela Polícia Civil de São Paulo como principal suspeita de tramar a morte dos pais. O genro também teria participação no crime. O empresário Wilson Tafner e a mulher dele, a advogada Tereza Cobra, foram assassinados a facadas no dia 2 de outubro deste ano, na véspera do primeiro turno das eleições, na casa onde moravam, em Alphaville, condomínio de luxo na Grande São Paulo.
De acordo com a polícia, o empresário foi atacado na cama, quando se preparava para dormir, com dez facadas. A mulher dele, que estava no quarto ao lado, assustou-se com os gritos e se levantou para ver o que acontecia. No corredor, a advogada levou 16 facadas.
A polícia já descartou a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte. Como o crime aconteceu às vésperas do primeiro turno das eleições, período em que são permitidas apenas prisões em flagrante, Roberta Tafner e o marido não foram presos.
Peritos devem concluir nos próximos dias as análises de amostras de sangue, digitais que ficaram em uma faca e pegadas encontradas na casa onde as vítimas foram assassinadas. Também há vestígio de sangue entre a casa dos suspeitos e a residência do casal.
Roberta Tafner, se casou há um ano e trabalhava em um escritório de advocacia com a mãe, mas foi demitida, de acordo com a polícia, depois de um desvio de dinheiro. Desempregada, ela passou a pedir ao pai 30% das empresas dele.
Roberta foi morar com o marido na casa dos pais que mudaram para uma casa menor, ao lado da que deram para a filha. A suspeita é que a filha tenha planejado o assassinato dos pais junto com o marido para assumir as empresas da família e receber um seguro de vida de R$ 1 milhão.
Os advogados dos suspeitos foram procurados para comentar o caso, mas não deram retorno. A promotora e o delegado responsáveis pela investigação não quiseram gravar entrevista por causa do segredo de Justiça.

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